domingo, 27 de maio de 2007
Astros além da Web - Guitar Hero
A maioria das pessoas, principalmente aquelas que não curtem rock'n'roll, associam o estilo musical ao barulho em excesso. Quando se fala em guitarristas de rock, o estereótipo logo vem à mente: o cara cabeludão, sujo, com um cigarro no canto da boca, muita droga na cabeça e uma capacidade de fazer aquele barulho inaudível que só pessoas como ele conseguem escutar.
Mas não é bem assim. Prova disso são as belíssimas canções compostas por alguns guitar heros, guitarristas que são ícones do instrumento pelo virtuosismo. Hoje vamos conferir alguns exemplos disso. O primeiro é o guitarrista da banda Dream Theater, John Petrucci. O músico pegou pela primeira vez na guitarra aos 8 anos de idade, mas só aos 12 começou a tocar efetivamente.
Petrucci estudou no Colégio de Música Berklee, onde Mike Portnoy e John Myung, que hoje fazem companhia a ele no Dream Theater também estudavam. As influências do guitarrista eram o rock progressivo e o heavy metal, e tem como referência guitarristas como Yngwie Malmsteen, Steve Vai, Al Di Meola e Alex Lifeson, do Rush.
A música abaixo é The Spirit carries on, interpretada no vídeo pelo Dream Theater. O solo é considerado por alguns fãs da banda como um dos mais bonitos compostos por Petrucci. Sou obrigado a concordar.
A próxima música é Love Thing, de Joe Satriani que quase virou astro em outro instrumento. Antes da morte de Jimi Hendrix, que fez com que Satriani se interessasse pela guitarra, o músico tocava bateria. Famoso pelo álbum Surfing with the Alien, que vendeu milhões de cópias e lhe rendeu a primeira indicação ao Grammy, Satriani foi professor de vários guitarristas famosos, como Kirk Hammet do Metallica e Steve Vai.
O próximo guitar hero é o também compositor, produtor musical e ex-aluno de Satriani, Steve Vai. O músico é uma das maiores influências de guitarristas da década de 1980 em diante. A interpretação é da fantástica For the love of god, do álbum Passion and Warfare. É difícil escutá-la uma vez só, mesmo com o final cortado.
Para finalizar, um som (que não é balada) do Jimi Hendrix, no Woodstock. Dispensa apresentações.
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