quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Alerta verde e amarelo!

É, a situação está complicada mesmo. Hoje pela manhã (29) vimos mais uma seleção brasileira da base dar vexame. Dessa vez foi a Sub-17, de Lulinha e sua turma, ser desclassificada nas oitavas-de-final do mundial na categoria. Em menos de um ano, é o terceiro vexame das seleções de base do Brasil. O primeiro foi no mundial do Canadá, com a seleção recheada de estrelas como Alexandre Pato, Carlos Eduardo, Lucas e Willian. Foi ridículo ver a escrete - como diriam os mais tradicionais - classificar para segunda fase da competição apenas como uma das "melhores terceiras colocadas" na primeira fase. Lamentável, ainda mais quando se considera o status da garotada que foi disputar o mundial. A segunda foi nos jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro. A mesma seleção Sub-17 que perdeu hoje, foi derrotada por 4 a 2 no Maracanã para o tradicionalíssimo Equador, e ficou fora até mesmo da disputa pelo bronze. Jogando em casa, apoio da torcida... tudo perfeito para que os garotos tivessem uma ótima performance e fossem com moral para o mundial. Nada disso aconteceu. A partir desses resultados catastróficos da meninada brasileira, é importante fazer algumas observações: há pouquíssimo tempo, os jogares usavam as grandes equipes nacionais como vitrines, mas para um dia chegar a vestir a tão sonhada camisa canarinho. Hoje não. Atualmente a garotada sonha em vestir uma camisa de um grande clube para chegar o mais rápido possível aos clubes europeus. E o que mais impressiona, é que não é para defender e fazer história em clubes como Milan, Real Madrid ou Barcelona, que disputam e ganham títulos importantes. Qualquer proposta milionária de qualquer clube da Europa ultimamente tem seduzido os atletas tupiniquins. Clubes que estão se segurando para não cair de divisão ou de segunda divisão seja ela italiana, espanhola, alemã ou russa tem tirado jogadores de equipes grandes, como São Paulo, Cruzeiro e Palmeiras. O assédio é grande, e a sedução imediata. Os jogadores têm priorizado menos a seleção brasileira em prol de seu sucesso individual. Dava para perceber isso no mundial Sub-20. Na mesma época, grandes clubes europeus ofereciam milhões para ter o atacante do Inter de Porto Alegre, Alexandre Pato em seu elenco. Em um dos jogos da seleção, no Canadá, dirigentes do Milan assistiram ao jogo para observar o garoto atuando com a amarelinha. Ele não jogou para o time. Jogou para os dirigentes. Tentava jogadas de efeito, dribles bonitos para impressionar os cartolas. Funcionou. A seleção que se exploda. E explodiu! Outro ponto que merece ser analisado é a qualidade das comissões técnicas das seleções de base. Falando sério, quem é Nelson Rodrigues? Apesar da piada ser pronta e batida preciso dizer que não é o dramaturgo. É um treinador que não pode ser o comandante de seleção de base. Com todo respeito ao trabalho dele, é difícil esperar muito de um treinador que não aparenta ter controle da equipe. O que se vê é uma seleção desorganizada, com um monte de talentos mal treinados. Prestem atenção: talentos! Esse é um outro erro grave, cometido principalmente pela mídia, que coloca os garotos talentosos na posição de craques. Um erro, um peso nas costas que só Pelé conseguiu assumir. Mas os times também tem uma parcela de culpa. É só um menino bom de bola começar a dar as caras que eles já jogam a camisa de titular para ele e dizem: resolve o problema! Queima o jogador ou então perde o futuro craque para times europeus em menos de um ano. Às vezes é um ato inconciente, já que o momento das equipes do futebol brasileiro em relação ao elenco é assustadora. E os problemas se aprofundam ainda mais chegando a uma complexidade tremenda, a ponto de não enxergarmos uma solução. Não é culpa dos garotos. O cenário que fez o futebol chegar a esse ponto são muito mais complexos. Esse são apenas os resultados. Vamos abrir os olhos para os meninos, senão, a história brilhante do futebol brasileiro pode ser manchada por falta de cuidado com os talentos que aparecem a todo momento.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Odisséia no módulo II

Hoje vou voltar a falar de futebol. Mas não vai ser dos campeonatos de pompa, como aqueles que estão para começar lá pelos lados da Europa e nem comentar sobre a tristeza que é assistir a uma partida válida pelas confusas rodadas do Campeonato Brasileiro deste ano. Ah! Também não vou exaltar nem defender o futebol feminino de Marta e Cia. ilimitada (é, ilimitada mesmo, como a série dos anos 80. Limitado mesmo é o futebol masculino) que hoje é pauta nos principais veículos de futebol do Brasil. Mesmo porque, ficar imaginando a Marta com a camisa 10 do meu time é bobagem. Vou regionalizar hoje, e falar do Campeonato Mineiro, módulo II, que acabou recentemente, para ser mais exato, no último domingo (29). Devo dar os parabéns para Social de Cel. Fabriciano e Uberaba Sport, que conseguiram subir para elite do futebol de Minas Gerais. Aliás, acho que todo mundo deveria reverenciar essas duas equipes por terem conseguido tal feito. Uma proesa sobreviver nessa odisséia chamada Campeonato Mineiro, módulo II. Imagine só. Domingo, 10h30 da manhã, o torcedor sai de casa para ir ao estádio ver o time da sua cidade jogar. A indumentária está impecável: camisa oficial do time, bermudinha do fundo do cesto de roupa suja (ninguém vai querer sujar a roupa no estádio, né?! Poxa, é série B, não tem cadeira!), dinheiro para ingresso mais alguns trocados para a cerveja, bonézinho para aliviar o sol no rosto e vamos à luta! É triste pensar que você renunciou algumas horas a mais de sono para assistir a dezenas de centenas de milhares de barbeiragens da arbitragem. É impressionante como é grande o número de erros em uma partida. Parece que o pré-requisito para apitar módulo II é não saber das regras de arbitragem. Tem como ser pior? Claro, que tem! Quando seu time vai jogar fora de casa! Não foi uma nem duas vezes em que o Uberaba Sport, por exemplo, foi jogar fora e perdeu pontos por erro de juiz ou do auxiliar. E eram erros descarados, assustadores, inacreditáveis, preocupantes. No Uberabão mesmo, já presenciei erros, sinceramente, engraçados. Parecia que o bandeira não podia abaixar o braço. Teve uma jogada quase "dantesca" em que o pobre coitado do atacante do Uberaba recebeu atrás da zaga, pela direita; mas tinha outro jogador colorado pela esquerda impedido. Adivinha se o auxiliar não deu o impedimento e o juizão não confirmou!? Desse jeito não dá, professor, vamos prestar atenção! E o Uberaba ainda conseguiu subir, hein?! Imagina o que não devem ter passado os outros que não subiram! Lamentável! Como se não bastasse a partida desleal contra o trio de arbitragem, as equipes têm um outro grande adversário no módulo II: uma tabela extremamente mal feita. Sinceramente nunca vi um campeonato começar com sete times e ter um hexagonal final! Além de ser desnecessário você jogar contra um mesmo time 4 vezes em um campeonato (ou melhor, joga contra praticamente todos os times 4 vezes), como vai ficar o único time que ficou de fora? Não quero nem imaginar o que passou pela cabeça de jogadores e diretoria do Extrema... Esse ano seriam oito equipe, mas com a desistência do Atlético, de Três Corações, ficaram apenas sete. Os sobreviventes disputaram entre si, em jogos de ida e volta uma vaga no Hexagonal final, em que todo mundo jogaria contra todo mundo de novo, para definir quais seriam os dois classificados para a elite do futebol mineiro. Sinceramente? Muito ruim. O problema é renda? É só fazer dois grupos com quatro times, semi-final e final. Torcedor gosta é da fase decisiva. Ninguém vai aos jogos no início da competição, ainda mais com ingresso a R$ 10,00. Apesar de tantos pesares, temos que desejar boa sorte ao Colorado e ao Saci, agora representantes de suas cidades na primeira divisão de Minas Gerais. Ah! Ano que vem o América, glorioso, da capital, tradicional, estará no módulo II. Será que vai ser uma competição maluca e mal elaborada como nos últimos anos? É esperar para ver! Artigo publicado no Katatudo News, 01/08/2007

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Em busca da felicidade

Há alguns meses fui ao cinema para ver um filme que me chamou atenção. Era uma produção que contava a história do banqueiro de investimentos Chris Gardner. A idéia partiu de uma reportagem no canal ABC em janeiro de 2003, que tinha como tema a história do milionário. Na época, eu estava lendo um desses livros que vendem em banca de jornal sobre a história de grandes pensadores. Na ocasião era um livro sobre a vida, obra e filosofia de Santo Agostinho, ou Aurelius Augustinus. Depois de abandonar o maniqueísmo – doutrina religiosa pregada por Maniqueu que tem seus fundamentos baseados em princípios opostos: bem absoluto ou Deus; e o mal absoluto, ou o Diabo – Agostinho abraçou a filosofia neoplatônica onde aprendeu a espiritualidade de Deus e a negatividade do mal. Durante alguns meses, entrou em fase de recolhimento e escreveu alguns de seus diálogos filosóficos. Baseado no manual de Marcus Terentius Varro (116-27 a.C.), Agostinho indaga em uma de suas últimas obras, Cidade de Deus, que a razão para homem filosofar é de atingir a felicidade, que ele não encontrou nos filósofos clássicos, mas nas Escrituras Sagradas, depois de ter escutado as palavras de Paulo de Tarso. Um ato de fé. Todas as 288 teorias filosóficas definidas no manual de Marcus Terentius Varro, fizeram com que Agostinho tivesse essa conclusão por elas chegarem sempre a mesma questão: como obter a felicidade? Para Agostinho, a felicidade estava nas Escrituras Sagradas e não na filosofia. E nós, como podemos obter a felicidade? Para Chris Gardner, personagem do filme, obter a felicidade estava em ter uma vida digna, o que é direito de qualquer pessoa. Em busca da felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006) é baseado na história real de Gardner (Will Smith), um vendedor que morava com seu filho Christopher (Jaden Smith) e sua namorada Linda (Thandie Newton). Depois de ser abandonado pela mulher, que não agüentava a falta de dinheiro, Chris aceita um estágio não remunerado na esperança de conseguir um emprego melhor em uma grande empresa. Sem dinheiro, ele acaba despejado do apartamento em que vivia com o filho e os dois são obrigados a dormir em abrigos, banheiros de estações de trem em São Francisco ou qualquer local que servisse de aconchego. Mesmo com todos os problemas, Chris continua a ser um pai amoroso, dedicado, sem desistir de seu objetivo que se concretiza, até chegar ao sócio milionário da empresa Gardner Rich & Co., cargo que ocupa atualmente. Ele atropela todas as dificuldades, todos os obstáculos em busca de sua felicidade. Apesar de parecer um discurso demagogo, para obter a felicidade atualmente basta se encaixar nos padrões do consumo. A palavra felicidade pode ser sinônimo de riqueza, luxuria, ostentação. A felicidade pode estar no status que bens materiais e comercializáveis concedem aos pobres mortais. Infelizmente, o julgamento da felicidade leva a uma sentença muito pobre. Em números finais, o que nos traz a felicidade é muito pouco durável. Quem não pode ter aquela roupa da moda, aquele carro espetacular, aquele tênis fashion, reclama que não é feliz. Atualmente contar com uma pessoa que te ama de verdade e ter o que comer já pode ser conseiderado motivo de felicidade. É fácil falar, mas muito difícil de acatar: seria fundamental aprendermos a enxergar a felicidade naquilo que temos, e não no que a gente não possui. Aceitar bem o que está ao nosso alcance não é acomodar. É apenas um ganho de vitalidade para conseguir chegar onde realmente desejamos. O importante é perceber que a capacidade de encontrar a felicidade está dentro de nós.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Dignidade Planetária, Direito de Viver

A desgovernada cidade histórica de Congonhas assiste perplexa a um atentado de elevadíssimo grau de destruição: a decadência moral ou incapacidade legislativa / administrativa, como também a devastação do patrimônio ambiental. É assombrosa a cena de uma cidade com recursos monetários públicos elevadíssimos, sendo a mesma componente indispensável da história do Barroco Mineiro, padecer de duas evidentes misérias: a miséria financeira, propriamente dita, e a miséria cultural, tão notadas e ampliadas pela privatização dos recursos públicos para pouquíssimos, recursos estes que são: o dinheiro e as oportunidades. As ações de políticas públicas nesta padecente cidade operam na lógica clientelista, efetuando-se diversos atos de trocas com compensação de interesses restritos. A mórbida e parva ação dos representantes do Povo são refletidas pelo antiprogresso civilizacional de uma cidade, a exemplo do Brasil, que poderia ser um excelso exemplo, mas que é alardeada por uma dimensão do vício chamado corrupção. As grandes companhias de exploração mineral, que geram muitos empregos provisórios e temporários, ou seja, enquanto houver minério – recurso natural não renovável – vem destruindo o conjunto paisagístico de Congonhas além da geração de impactos sócio-ambientais de cunho de alta violação, tais como a transferência da população da área rural denominada Plataforma. Os habitantes foram remanejados como se fossem meros objetos a serem estocados e alimentados, devemos aqui lembrar que o homem não é só biológico-econômico, mas um ser de dimensão sócio-cultural-ambiental. Fato que denomino como aborto da diversidade cultural e mutilação do direito antropológico de escolha de onde e como viver. A grande atriz Brasileira, senhora cujo nome fictício é Fernanda Montenegro, que em certa altura da história do Brasil foi convidada a ser Ministra da Cultura e recusou-se por declarar que não possuía competência para tal cargo, cujo conteúdo conhece tão bem: a arte, certamente deve entender menos de gestão financeira e impactos ambientais, quando em uma propaganda cinematográfica e de alto calão ideológico diz: Diz que a CVRD gera riquezas para o Brasil, certamente esta enganada, pois esta instituição gera riquezas para um pequeno grupo que explora tiranicamente nossas terras. Fernanda Montenegro antes de vender sua voz para propaganda da Vale do Rio Doce deveria conhecer as montanhas de Congonhas, assim talvez, pelo bom senso, não participaria dessa farsa midiática. Que vergonha! A cidade morrendo ecológica e culturalmente e os poderes públicos inertes! Enquanto isso micro e medias fortunas vão sendo construídas... Ser “político” em Congonhas é uma maneira covarde de sobreviver para muitos! Ser político não é prestar assistencialismo a crianças, a adultos ou a idosos, é agir eticamente fiscalizando o funcionamento do município em nome do projeto democrático do bem para todos e não para alguns. Alguns parasitas metamorfoseados de Homens, inimigos reais do progresso e da real liberdade ética, lembram-me muito o fato histórico de Joaquim Silvério dos Reis e do episódio teológico de Judas Escariotes. Um fato estranho é que a CVRD patrocinou parte da campanha política de alguns candidatos a prefeito e de muitos candidatos à vereança, que hoje ocupam os cargos. Mas quem são estes? Como agem real e amplamente em favor do povo e da causa ambiental? Se estão imóveis frente à destruição do meio ambiente pelas companhias que os financiaram seria por motivo de conformismo ou covardia? O voto não deve ser dado a pífios assistencialistas de plantão ou a corruptos de velhas e de atuais gerações, que só sabem com a avassaladora força do analfabetismo político brecar o bem social. A juventude congonhense, abandonada a própria sorte, é vítima primeira do descaso político, não encontrando na terra natal oportunidade para o desenvolvimento e reconhecimento sócio-cultural-profissional. O sistema de educação, ou de condicionamento da cidade vem fomentando a formação real de proletariados e sub proletariados. Um ultraje econômico frente às oportunidades de investimento que o município oferece. Não confio em nenhum ocupante de cargo político, como me cabe o direito de não confiar, da atual ou de antigas gerações, pelo caos que a fúnebre cidade de Congonhas adquiriu. É preciso revitalizar os cenários de urbanismo político e de civilidade cultural com uma profunda decência da escolha dos representantes dos poderes públicos administrativo e legislativo, com pessoas éticas e livres que tenham a noção de que não são donas de determinado poder, apenas representantes, servidores públicos capazes. Em ato de reflexão, que olhemos nossas montanhas, o sítio arquitetônico artístico, a juventude e o processo econômico – cultural da cidade, esses fatores darão o veredicto para expulsarmos os engodos que por recursos, muitas das vezes suspeitos, de altas somas de dinheiro, instalaram-se em postos nos quais não sabem, não podem e não querem agir. Publicação autorizada pelo autor, Prof. Frederico Toldo, Ms.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Pá de terra no imortal!

Muita coisa foi falada em relação às partidas finais da Taça Libertadores desse ano. Grêmio e Boca Juniors, duas equipes tradicionais, reconhecidas pela garra e superação. Muito também foi mencionado sobre o mito da Bombonera, palco de grandes exibições dos xeneizes, arena que pulsa a cada grande resultado. Jogadores, dirigentes e torcedores gremistas falaram demais. Tanto, que tropeçaram na língua e, especificamente os jogadores, nem conseguiram jogar bola. Até a imprensa teve sua dose de otimismo exacerbado. Nas preliminares da primeira partida na Bombonera, um certo dirigente do Grêmio afirmava que não via nada de mais no lendário estádio do Boca, e que o Olímpico é muito mais Bombonera(?????????). Isso significa que o estádio do time dele e a torcida é mais parecido com um estádio que não é nada que o próprio estádio que não tem nada demais? É confuso, mas a confusão é do dirigente, não minha... ontem, apesar da belíssima festa dos torcedores do Grêmio - não tem como negar - o Olímpico não tinha nada de Bombonera. Só vi a torcida ovacionar o Grêmio na entrada para o jogo. Nada mais. Durante a partida não deram nenhum estímulo, cantavam uma música ou outra, mas nada que empurrasse a equipe para cima do rival. E alguns jornalistas de redes de TV que transmitiam a partida achavam louvável que a torcida do Grêmio ficasse no estádio mesmo depois do time estar perdendo por 2 a 0. Mas claro, se eu pagasse 150 reais para ver um jogo, ficaria até o final, estivesse meu time perdendo ou não. Vamos combinar, para a torcida do Grêmio transformar o Olímpico em uma Bombonera, precisa de muito arroz com feijão ainda. E por falar em torcida, fiquei abismado com o otimismo dos gremistas. Tomar de 3 a 0 no primeiro jogo e lançar a campanha: 4 a 0, eu acredito! Bonito, lindo, parabéns, tem mais é que apoiar mesmo, está certíssimo. E ainda contavam com ajuda da astrologia e numerologia, que classificou a equipe gaúcha como "virgem com ascendente em capricórnio e júpiter está em sagitário, o que significa casas internacionais". Pena que o jogo foi no Brasil... Internacional? Epa! Cuidado com o que fala, hein? Piadas idiotas a parte, vamos colocar os pés no chão. Em uma das comunidades do clube no orkut, entravam alguns gremistas sensatos afirmando que o título da Libertadores tinha "ido para o vinagre", como diria uma amigo meu. Foi execrado! A maioria dos torcedores do tricolor gaúcho estavam embasados nas viradas históricas do "imortal" tricolor. Também no fato de ter desbancado favoritos nas fases de mata-mata da competição sul-americana, como São Paulo e Santos. Mas a principal força vinha daquela virada, histórica, imortal, que trouxe o Grêmio para primeira divisão e que até virou documentário em DVD. Mas convenhamos que comparar o Náutico ao Boca Juniors é uma grande sacanagem. Nada contra o Náutico, clube, agremiação, mas sim uma contestação àquele Náutico daquela partida nos Aflitos. Alguém poderia me dizer se algum time que erra dois pênaltis em jogo decisivo e em casa merece algum crédito!? Difícil... mas sonhar é de graça, os gremistas sonharam, fizeram uma festa digna de final de Libertadores, mas nada adiantou... A imprensa, que também parecia ter entrado na onda do "Eu acredito!" ontem deu o braço a torcer, afirmando que o Grêmio estava de parabéns por ter chegado tão longe e que deveria valorizar a arrancada do time da Segundona à Libertadores. Mas só depois que o Boca fez 2 a 0. É um nacionalismo forçado, soa quase falso. Depois da sapatada de 3 a 0 ainda pensar em vitória desse time do Grêmio!? Pára! O mais legal era a força negativa que os jornalistas tentavam jogar em cima do camisa 10 do Boca. É, aquele mesmo, que a imprensa chegou a falar que pipocava em finais mas, dos cinco gols que o Boca fez nas duas partidas contra o "imortal", participou de dois e fez outros três. Diziam que ele voltava de uma gripe, que poderia não jogar além de ser pipoqueiro em decisões. Pode ate ter sido em algumas ocasiões, mas nessa não tinha como: era a despedida do camisa 10 da equipe que o revelou anos atrás. E estava valendo título. Pipocar!? ahahahahahaha... a piada foi boa... Ontem, antes do jogo no Olímpico eu ouvia jornalistas e repórteres, todos embasbacados e emocionados com a festa gremista, afirmando que a torcida às vezes veste a camisa dez do time, e ontem isso aconteceu. É, complexo... não sei qual foi o pior camisa 10: o Tcheco ou a torcida! Mas se fosse para escolher, certamente eu ficaria com a torcida. Quem deveria se assustar mesmo com a torcida parecia que foi lá e nem viu os tricolores na arquibancada, passou despercebido por eles: o Boca Juniors. Inclusive, um narrador de uma emissora de TV de canal aberto perguntou entusiasmado, ao repórter de campo que fazia a cobertura do Boca Juniors, como os atletas da equipe argentina estavam diante daquela pressão. Foi impagável ouvir o repórter dizer algo mais ou menos assim: "estão serenos, A impressão que passa é que a torcida não faz nenhum efeito neles"! Ah, isso eu já sabia! Aliás, já havia dito sobre isso no post antigo sobre a final. Já a equipe do Grêmio viu bem o pulsar da Bombonera, por mais que não admitam. Não sai da cabeça a cena de um certo camisa nove experiente do Grêmio, que em uma cobrança de escanteio, no segundo tempo, quando a torcida do Boca cantava e comemorava compusilvamente o resultado de 2 a 0, ele olhava os argentinos na arquibancada, como se nunca tivesse visto aquilo na vida. "O bicho não é tão feio assim, viemos aqui na Bombonera, jogamos bem. Agora temos que vencer no Olímpico", diria um certo meia do Grêmio ao fim da partida. Será que ele não viu quanto ficou o jogo? Certamente, a concentração na partida era tanta que nem viu que a equipe dele tinha tomado três gols. Aliás, os jogadores foram responsáveis pelas maiores pérolas dessa final. Antes do primeiro jogo, um certo meia, camisa 10, o craque da equipe brasileira na Libertadores, foi perguntado se o Grêmio tremeria em jogar contra o Boca na Bombonera sob os olhos de Maradona. Ele fez uma afirmação, inegavelmente interessante, que tradição por tradição, o tricolor gaúcho havia jogado com o Santos, na Vila Belmiro sob os olhos do Rei Pelé. Ele só esqueceu, que o Grêmio não venceu aquela partida. Tremeu? Não agüentou a pressão? Opa, não afirmei nada... Mas a pior de todas foi a afirmação de que o Boca Juniors era o Caxias de Luxo, fez referência um certo meia do Grêmio em alusão à semi-final do Campeonato Gaúcho, em que o Grêmio perdeu a primeira partida por 3 a 0, e venceu o segundo jogo no Olímpico por 4 a 0 ficando com a vaga para a final. Será que os jogadores, dirigentes e torcedores do Grêmio não sabem o que se passou pela Libertadores desde o ano 2000? Porque antes da final de ontem, de 2000 a 2006, o Caxias de Luxo chegou em quatro finais de Libertadores e venceu em três oportunidades (2000, 2001 e 2003). A equipe foi finalista também em 2004, quando perdeu para o Once Caldas. Sem comentários, os gremistas tropeçaram na língua. A verdade é que o Grêmio não tinha time suficiente para ganhar a competição, sem contar a péssima campanha. Em 14 jogos, o Grêmio venceu seis, empatou 1 e perdeu sete. E provou que de imortal não tem nada. Quando precisou provar a imortalidade tremeu as bases e não conseguiu fazer nem um golzinho na final da Libertadores. Esnobaram o Boca Juniors, vomitaram um monte de besteiras fora de campo e esqueceram o futebol em casa. Em posts passados eu previa o que aconteceu... Boca Juniors, Campeão da Taça Libertadores com todos os méritos, assim como o Inetrnacional ano passado - não poderia deixar passar. Alguns nomes de dirigentes, de DVD, atletas entre outras coisas que não foram citadas foi proposital. Baixe aqui o Boca campeão

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Boca campeão!

Assim como eu imaginava, não deu para o Grêmio. Se existe algum time imortal, esse é o Boca Juniors, que não tremeu no Olímpico - que não tem nada de Bombonera - jogou de forma eficiente e contou, mas uma vez com Riquelme, o algoz do Tricolor Gaúcho, ex-imortal. Desculpe-me, torcedores gremistas, mas com Tcheco, Lúcio e um ataque com Amoroso e Tuta... não tinha como ganhar mesmo... Amanhã escrevo um texto mais completo sobre a final. Para os torcedores colorados e anti-gremistas, baixe o hino do Boca Juniors para azucrinar o torcedor gremista. Quem quiser, é só Clicar aqui.

domingo, 10 de junho de 2007

Grêmio X Boca Juniors: final de gala na Libertadores

Esse ano a Taça Libertadores da América terá uma final de gala. O Grêmio, equipe bicampeã da competição, e o todo poderoso Boca Juniors, especialista em competições sulamericanas, e sempre favorito. A equipe brasileira conhecida pelos torcedores como "imortal" vem de grandes classificações que fizeram fazer a força da equipe quando joga em casa. Nas quartas-de-final, o Grêmio reverteu a vantagem de dois gols que o Defensor, do Uruguai conseguiu jogando em casa. Os uruguaios vencram por 2 a 0 em casa, mas perderam para o Tricolor Gaúcho no Olímpico. No tempo normal, o Grêmio devolveu os 2 a 0 e venceu nos Pênaltis por 4 a 2. Na semifinal os Gaúchos venceram o Santos também por 2 a 0, e graças a um gol na Vila Belmiro, classificou para a final da competição depois de perder por 3 a 1 para o Peixe. Não seria de se espantar, que tanto os torcedores quanto a equipe do Grêmio estivesse otimista para a final. Ainda mais se levar em conta que o jogo que decide a Libertadores será no Olímpico. Mas é bom considerar que do outro está o Boca Juniors. Uma equipe acostumada a decisões e que também teve que reverter situações negativas nas últimas fases da Libertadores. Deve-se considerar que o Boca não tem medo de torcida, não tem medo de jogar fora de casa e que tem jogadores que podem decidir. Prova disso, foi a vitória dos argentinos sobre o Libertad, do Paraguai por 2 a 0 fora de casa depois de empatar em 1 a 1, na Argentina. E a vitória por 3 a 0 nas semifinais sobre o Cúcuta na Bombonera, depois de ter perdido a primeira partida, na Colômbia, por 3 a 1, e ter sido considerado desclassificado. Sem contar que sob a neblina de Buenos Aires, o Boca fez uma exibição de gala, com direito a bola na trave depois da bicicleta de Palermo e uma ótima partida de Riquelme, que fez um belíssimo gol de falta e participou diretamente de um deles. E o que fica nessa balela toda escrita acima, é que o Grêmio precisa de toda a atenção do mundo. Principalmente se for levar em consideração, a péssima campanha da equipe brasileira quando joga fora de casa e do ótimo poder de reversão de vantagem argentinos. Mas para quem ama futebol, certamente serão duas grandes partidas, sem favoritos. Particularmente, a minha aposta é de que o Brasil vai ter a seqüencia de títulos quebrada...

domingo, 27 de maio de 2007

Astros além da Web - Guitar Hero

A maioria das pessoas, principalmente aquelas que não curtem rock'n'roll, associam o estilo musical ao barulho em excesso. Quando se fala em guitarristas de rock, o estereótipo logo vem à mente: o cara cabeludão, sujo, com um cigarro no canto da boca, muita droga na cabeça e uma capacidade de fazer aquele barulho inaudível que só pessoas como ele conseguem escutar. Mas não é bem assim. Prova disso são as belíssimas canções compostas por alguns guitar heros, guitarristas que são ícones do instrumento pelo virtuosismo. Hoje vamos conferir alguns exemplos disso. O primeiro é o guitarrista da banda Dream Theater, John Petrucci. O músico pegou pela primeira vez na guitarra aos 8 anos de idade, mas só aos 12 começou a tocar efetivamente. Petrucci estudou no Colégio de Música Berklee, onde Mike Portnoy e John Myung, que hoje fazem companhia a ele no Dream Theater também estudavam. As influências do guitarrista eram o rock progressivo e o heavy metal, e tem como referência guitarristas como Yngwie Malmsteen, Steve Vai, Al Di Meola e Alex Lifeson, do Rush. A música abaixo é The Spirit carries on, interpretada no vídeo pelo Dream Theater. O solo é considerado por alguns fãs da banda como um dos mais bonitos compostos por Petrucci. Sou obrigado a concordar. A próxima música é Love Thing, de Joe Satriani que quase virou astro em outro instrumento. Antes da morte de Jimi Hendrix, que fez com que Satriani se interessasse pela guitarra, o músico tocava bateria. Famoso pelo álbum Surfing with the Alien, que vendeu milhões de cópias e lhe rendeu a primeira indicação ao Grammy, Satriani foi professor de vários guitarristas famosos, como Kirk Hammet do Metallica e Steve Vai. O próximo guitar hero é o também compositor, produtor musical e ex-aluno de Satriani, Steve Vai. O músico é uma das maiores influências de guitarristas da década de 1980 em diante. A interpretação é da fantástica For the love of god, do álbum Passion and Warfare. É difícil escutá-la uma vez só, mesmo com o final cortado. Para finalizar, um som (que não é balada) do Jimi Hendrix, no Woodstock. Dispensa apresentações.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Já tava me esquecendo...

Uma boa que ouvi hoje na coletiva. Todos que ficam sabendo que alguém vai participar de algo que tenha a presença do presidente Lula, faz um pedido. São pedidos diferentes, mas com a mesma intenção: - Cê dá um soco nele pra mim? - Cê taca uma tomate na cara dele por mim? Enquanto o nosso metafórico presidente abraçava os populares que ovacionavam por conta de sua presença sempre calorosa, meu amigo Cesar Campos, repórter da TV Sintonia e Editor do site Jornal de Araxá, me contou uma história interessante. Ainda no primeiro mandato, ano de 2003, Lula fez uma visita a cidade de Araxá. No meio daquele empurra-empurra para conseguir uma palavrinha com a excelência, estava Cesar, que enfim ficou cara a cara com o presidente, bem próximo. E de tão perto, ele tomou um empurrão e deu uma microfonada na cabeça do excelentíssimo, que só passou a mão na testa... Para quem gostaria de bater ou tacar ovos e tomates no presidente, sinta-se satisfeito! Abraço, Seu Cesar! Agora sim, sem mais...

Depois de muito tempo...

Hoje vou colocar uma foto da coletiva de imprensa que participei no Parque Fernando Costa, aqui, em Uberaba. O presidente Lula veio até a cidade para fazer o lançamento da vacinação contra a Febre Aftosa e para assinar o protocolo de intenções do Projeto de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino (Pró-Genética). Leia mais Será que a assessoria da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) achou mesmo que apenas 12 ou 15 jornalistas compareceriam na coletiva com o Presidente da República? Como foram mais, deu nisso: Eta presidente que correu da gente! Mas no fim, conseguimos a coletiva! Melhor ainda foi o almoço de garbo e elegância oferecido pela ABCZ: Uma picanha digna da terra do Zebu, regada a whisky, cerveja e, para os mais moderados, refrigerantes de todo tipo e água. Que beleza, que venham mais presidentes! Sem mais...

sábado, 28 de abril de 2007

Tetracampeão!

Minas Gerais é conhecida internacionalmente por suas belezas inesquecíveis. Os profetas de Congonhas, esculpidos por Aleijadinho, juntamente com os passos da Paixão de Cristo; a história preservada de Ouro Preto, em suas ladeiras e montanhas sedutoras; as cachoeiras perdidas entre as montanhas do Estado; as águas quentes de Poços de Caldas e Araxá, e outras milhares de belezas que fogem no momento. Mas o Estado também tem mostrado para o Brasil outra grande virtude: o Vôlei! A equipe do Telemig Celular Minas, de vôlei Masculino do Minas Tênis Clube se sagrou tetracampeã da competição. Desde a temporada 1999/2000, quando levou o título, a equipe sempre figura entre os melhores da competição nacional. Na temporada 2000/2001 e 2001/2002 o Minas também levou o caneco. Em 2002/2003 a equipe ficou em 5º lugar e na temporada seguinte, 2003/2004, ficou em 3º. Na temporada de 2004/2005, a equipe de Belo Horizonte voltou a disputar uma final da Superliga, mas perdeu para Banespa/Mastercard, de São Paulo. No ano seguinte, 2005/2006, mais um vice-campeonato, depois de ser derrotado pela Cimed/Florianópolis, a mesma equipe que hoje, foi derrotada por 3 a 0 (25/20, 25/18 e 26/24) pelo Minas, que depois de dois anos passando perto, conseguiu o título da liga. Desde o início da Superliga, na temporada 94/95, o Minas é o maior vencedor, graças ao título de hoje. Antes da criação da Superliga, o Minas já havia vencido o Campeonato Brasileiro de Vôlei Masculino na década de 80, nos anos de 1984, 1985 e 1986. Mas o título da temporada 2006/2007 tem um gosto especial de superação. O irmão do atacante de ponta, Samuel, morreu na última quinta-feira em Londrina, em um acidente de moto, quando saiu do trabalho para sua residência. O Ponta não foi ao treino na sexta, mas decidiu jogar e decidir o título da Superliga. "Ele não queria que eu desistisse nesse momento", afirmou Samuel, que ainda terminou o jogo com um dedo quebrado. Praticamente toda equipe dedicou o título a Samuel. "Me desculpe minha família, me desculpe todo mundo, mas esse título vai para o Samuca. Eu não teria essa força que ele teve se tivesse acontecido com alguém da minha família. Eu teria morrido junto", declarou Roberto Minuzzi, o maior exemplo dessa fortíssima equipe. Em uma bateria de testes da seleção brasileira que treinava em Saquarema para a Liga Mundial de 2005, diagnosticou um aneurisma na aorta, a maior artéria do corpo humano. Minuzzi foi submetido a uma cirurgia no dia 3 de junho daquele ano e uma prótese foi colocada na parte dilatada da artéria. O atleta chegou a pensar que sua carreira tinha chegado ao fim, com apenas 23 anos, mesmo se mostrando otimista em todas as entrevistas na época. "Eu tinha duas maneiras de encarar essa situação: ficaria arrasado, achando que era o fim da linha para mim, ou encararia como um achado que salvou a minha vida. Se não fossem os exames, o médico e o presidente poderiam estar aqui, anunciando uma tragédia", disse na primeira entrevista coletiva depois do diagnóstico.Minuzzi voltou às quadras, ganhou a titularidade do Minas, graças a sua competência e ao apoio e união da equipe, reconquistou seu espaço e fez uma ótima Superliga 2006/2007. Tanto, que o técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, voltou a convocar o ponta para o grupo da seleção brasileira. Superação, união, a famosa torcida de Minas Gerais, a capital nacional de vôlei. Isso tudo somado ao talento de Rafinha, Samuel, Ezinho, Roberto Minuzzi, Alberto, Jardel, Serginho, Vanderson, Igor e todo o elenco não poderia ser diferente. Telemig Celular Minas campeão da Superliga de Vôlei. Mais um motivo para nós, mineiros de coração e sangue, bater no peito e repetir com orgulho: "sou do mundo, sou Minas Gerais!"

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Um bom negócio...

No início dessa semana o Atlético-MG fez uma boa parceria com o time DC United, de Washington, capital dos Estados Unidos. Um grande negócio para o time yankee, pois o Galo vai passar ao DC United conhecimento e capacidade em relação ao trabalho de formação de atletas. Todo mundo que conhece um pouco de futebol, deve reconhecer que a categoria de base do Atlético é uma das melhores do Brasil. Em troca disso, o Galo vai aproveitar a experiência dos americanos em gestão, marketing, operações, coleta e análise de dados estatísticos, exploração da marca do clube em dias de jogos e gestão de clínicas de futebol. Sem dúvida uma grande parceria, pois todo mundo sabe também que a diretoria do Atlético aproveita muito mal a força que o clube tem, além de sempre fazer péssimos negócios. O coordenador do departamento amador do DC United, John Maessner e o consultor e ex-ídolo do clube, o boliviano Etcheverry, vão visitar a Cidade do Galo em junho. Isso porque o acordo pode envolver a ida de jogadores do Galo para o clube dos Estados Unidos e a vinda de atletas do DC para intercâmbios no Brasil, além de intercâmbio entre as comissões técnicas das duas equipes. Resta esperar para ver no que vai dar essa parceria. Para aproveitar... Já que o assunto é o Galo, é bom sublinhar a partida que a equipe faz no fim de semana contra seu eterno arqui-rival, Cruzeiro, pelo primeiro jogo das finais do Campeonato Mineiro. Aliás, o Campeonato Mineiro é é o único Campeonato de grande importância que terá dois grandes na decisão. É sempre difícil opinar sobre o resultado quando se trata de Atlético e Cruzeiro. Mesmo assim vou arriscar meu palpite. Dessa vez dá Galo. Tudo bem que o time atleticano não está lá essas coisas, mas está embalado. É preciso que uma coisa esteja bem clara: o Cruzeiro não tem um bom time. Isso é fato! Torcedores e jornalistas do Brasil inteiro não tiram da cabeça as atuações daquele Cruzeiro fantástico de 2003 com Luxemburgo, Alex e Cia Limitada! Mas estamos em 2007, e a Raposa é só badalação! Nem o "mosquitinho azul" ou o Giovanni que fizeram parte de uma geração de ouro do Cruzeiro têm resolvido o problema. É só apertar um pouquinho que desarma tudo. É só ver que a equipe foi desclassificada peo Brasiliense na Copa do Brasil. Não jogou bem em nenhum dos dois jogos, o primeiro no Mineirão então... nem se fala! No segundo, o time não mostrou organização e não conseguiu o resultado. Um bom time, que foi apontado como o favorito (!) com certeza faria melhor. Mas também não dá para negar que o Atlético também não tem um grande elenco. Mas o time está bem entrosado, desde as disputas dos jogos pela série B do Brasileirão. Por mais que série B não seja um campeonato dificílimo, serve, pelo menos para o time ganhar moral. E foi o que aconteceu com o Galo, que subiu com moral, está entrosado e embalado. Mas como diria Luxemburgo: clássico é clássico e vice-versa. Mas minhas fichas vão todas pro Galo de Minas!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Música: Garotada esperta

É muito comum a gente ouvir hoje em dia algumas senhoras reclamaram que as coisas não são mais tão bem feitas como antigamente. Outra observação que as pessoas mais idosas costumam fazer são das crianças, que hoje elas são mais "espertinhas" que os pequenos de antigamente. Se elas estão certas disso eu não sei, mas essa garotada que está aí embaixo, são bem espertinhos. São alguns pequeninos que, desde de novinhos, mostram que talento não tem idade. Escolhi um instrumento que gosto bastante, e sempre tive vontade de aprender - faltou paciência e dedicação quando eu tentei. Mas não foi de minha parte. O primeiro rapazinho que brinca no Piano é Ethan, de 6 aninhos de idade. No primeiro vídeo, ele faz uma apresentação no Children Jazz Festival Steinway, que é uma empresa que fabrica pianos. Nesse segundo vídeo, ele interpreta a Rondó Alla Turca ou Marcha Turca. Sem comentários. Se alguém quiser ver mais apresentações de Ethan é só entrar no site oficial: http://www.ethansmusicsite.com Para finalizar uma garotinha, Rachel de 9 anos, tocando uma Impromptu em Dó Menor. Em Português Impromptu significa improvisação. A maioria é escrita para piano, mas pode ser composta para qualquer instrumento solista. Divirta-se com essa meninada. A galerinha manda bem...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Parabéns!

Hoje é o dia de alguém muito especial para mim. E queria deixar público o quanto eu amo essa pessoa deseja-la tudo o que de melhor pode acontecer para alguém. Gabi, meu amor, eu te amo muito! Muitas felicidades nesse seu 18º ano de vida. Como homenagem, gostaria de postar aqui uma de minhas várias poesias/declarações que fiz para ela. Interessante o perfil dessa menina.. Eu acho que a conheço sim... é uma mocinha linda, que mora, mais ou menos, no centro da cidade e agora também ocupa outro espaço: O coração do namorado dela... é uma menininha que reacendeu o interessse desse rapaz de amar... Ela conseguiu fazer com que ele criasse coragem para se entregar a alguém de novo e ser realmente feliz ao lado dela... Foi ela quem fez e faz todos os dias, o mundo dele ainda mais perfeito, pois mostrou o que estava faltando para ficar tudo ainda melhor... Essa mocinha é uma inteligente, compreensiva, carinhosa, atenciosa, que demonstra com um bjo e em seu olhar profundo que amar pode ser muito mais que palavras... Que amar é muito mais que andar de mãos dadas... muito mais que ficar juntos... muito mais que sair pra comer... e que ao mesmo tempo que é tanta coisa, pode ser simples como colocar uma roupa para agradar o outro... Eu me pergunto as vezes, quando olha para esta menina, se ela não seria um anjo... pq desde o dia em que ela entrou na vida do namorado dela, ele se sente mais seguro, pois sabe q tem alguém q confia nele... pois sabe que tem com quem contar... sabe, que se precisar de um colo para se confortar, ela estará sempre pronta a ceder... sabe, que se precisar de um carinho, ela lhe dará como alguém nunca lhe deu... e hoje, se sente mais feliz, pq descobriu que o amor existe e atende pelo nome de Gabriela... Nome de anjo, transparecido em todos os gestos e palavras... Se essa menina merece alguma coisa????? Acho que se eu falar que ela merece o mundo, vai faltar alguma coisa... Pois o quanto ela deixa o namorado dela feliz e completo, não dá pra medir... Vou ser brega, vou ser pedreiro, vou ser tudo o q precisar para falar que... Eu te amo! É uma pessoa que colocou meu caminho várias coisas perfeitas e maravilhosas q podem ser vistas resumidamente no seu sorriso.... Uma pessoa que canta desafinado, mas faz a pior música do mundo ser a mais bela canção de todos os tempos... É alguém q me abraça faz do seu colo o melhor lugar do mundo... com o melhor cheiro do mundo... o mais confortável... o mais seguro... meu mundo... como se tivesse feito pra mim... É alguém que me olha uma declaração de amor... q me beija uma declaração de amor... que me toca uma declaração de amor... que briga comigo uma declaração de amor... que pega na minha mão como uma declaração de amor... fez da minha vida e a dela uma declaração de amor... Q me fez achar tudo bonito, tudo bem feito... Por causa dela...

Quem é o craque?

Os campeonatos Estaduais estão chegando em sua reta final e um deles merece destaque. Quem acompanha o campeonato paulista viu esse fim de semana um dos favoritos cair de quatro pelas semifinais da competição. O todo poderoso São Paulo, campeão brasileiro de 2006, não resistiu a forte marcação e aos contra-ataques fulminantes do São Caetano, equipe rebaixada no mesmo campeonato brasileiro, e foi goleado em pleno Morumbi. Na outra partida, deu a lógica. Debaixo de uma chuvarada o Santos apenas empatou com o Bragantino em 0 a 0 - pela segunda vez - e graças ao regulamento vai disputar as finais contra o São Caetano. Uma semelhança entre as duas partidas. Ontem, no jogo entre Santos e Bragantino faltou um atacante mais ou menos para resolver para o lado do Braga. Como todos que acompanham o Paulistão sabem, a equipe de Bragança terminou a competição com a melhor defesa. Destaque para o bom goleiro Felipe, que demonstrou segurança, boa colocação e mostrou que, quando precisa, sabe fazer belas e importantes defesas. Mas o Bragantino pecou no ataque. O Santos fez um péssima partida, não parecia nem de longe a equipe que atropelava qualquer um que passava pela frente. Mesmo assim, o Braga não conseguiu uma vitória por falta de um atacante matador. Um atacante que soubesse finalizar um pouco melhor, tiraria o favorito absoluto da final. Mas não tem como cobrar. Sabemos das dificuldades da equipe que quase fechou as portas anos atrás. E ainda assim conseguiu ficar de de pé, montou um time para disputar um campeonato com equipes tradicionais como Corinthians, Palmeiras, Ponte Preta, com salários de R$ 3 mil em média, colocou o time na semifinal e deu sufoco na melhor equipe do Brasil na atualidade. Cobrar não, devemos parabenizar. Já no jogo de sábado, entre Tricolor x Azulão, os donos da casa perderam por vários motivos - zaga com a cabeça na lua, ataque pouco eficiente. Mas o grande problema do São Paulo é ter o goleiro como craque: Rogério Ceni que dispensa apresentações. Ele tem que ser usado como diferencial e não como marketing da equipe ou o salvador da pátria. O craque do time num serve só para vender camisa, mas para resolver o problema em um jogo. E no sábado, como que o Rogério resolveria a parada para o Tricolor? Por favor, não entendam como um desmerecimento ao atleta. Com os números, títulos e a carreira que ele tem, bobo quem tentar fazer algo parecido. Rogério é o melhor goleiro do Brasil, pela técnica e pelo diferencial de bater faltas e pênaltis muito melhor que vários atacante pelo mundo. Qualquer dia essas habilidades serão pré-requisito para os goleiros graças a ele. Mas a questão é: quem resolveu a lavada que o São Caetano estava dando no São Paulo durante o jogo? Ninguém! Se bobear, nem candidato a herói tinha: Aloísio? É o pivosão! Leandro? Segura a bola como ninguém! Hugo? Ele jogou? Souza? Deve ter tropeçado na língua! Ilsinho? O menino é lateral, gente! devagar com ele! Josué? Pelo amor de Deus, além de carregar o piano ainda tem que fazer gol? O trio de zagueiros? Não conseguiram nem fazer a parte deles! Ah tá, o novo Mineiro, Richarlyson? Desculpe, mas aí é forçar a barra... E sobrou para quem? Rogério Ceni? Como? O coitado teve que tentar fazer milagre por conta das besteiras da zaga e ainda tinha que fazer gol? Mas como, se nem falta os jogadores de frente conseguiam sofrer? É um grande problema. O São Paulo precisa de mais jogadores que chamem a responsabilidade. Precisa ter um time coeso, como o Campeão da Libertadores e Mundial de 2005. Senão, vai ser decepção atrás de decepção. E atenção: Libertadores tá aí e o Tricolor não classificou ainda não, hein? A torcida do São Paulo quer títulos e deve cobrar. A competição sul-americana passou de meta para obrigação! Para finalizar, uma imagem enviada pelo santista Mauro Russo, através de seu filho, Fábio Russo, também santista. Falar o quê? Sem mais...

domingo, 22 de abril de 2007

Livre Arbítrio: Vamos começar!

De acordo com os protocolos da educação básica é sempre importante começar uma conversa com uma saudação. Que assim seja: olá! O Blog Livre Arbítrio tem como interesse simplesmente publicar opiniões, resenhas, artigos e alguns outros trabalhos do moderador do Blog e colaboradores, sobre diversos assuntos, música, cinema, futebol, TV. Para começar, vou publicar um artigo que fiz para o caderno de opinião do Katatudo, empresa onde sou Assessor de Imprensa. O Artigo se refere ao Big Brother Brasil, que dispensa apresentações. Se quiser saber minha opinião, leia abaixo. Sem mais. Seu voto computado com sucesso! Pensei que não conseguiria concluir o que tinha me proposto a fazer naquele instante Momento de tensão. Meus dedos já empunhavam aquele objeto que traria discórdia entre os envolvidos. Especialmente meu dedo indicador estava engatilhado, pronto para agir. O suor escorria, minhas mãos tremiam, meus dentes batiam, meu coração estava disparado, meus pés batiam no chão. Por um momento pensei que não conseguiria concluir o que tinha me proposto a fazer naquele instante. Mas deixei a covardia de lado, respirei fundo, fechei meus olhos e meu dedo indicador mergulhou naquele artefato. Clic! Estava feito. Abri os olhos e confirmei ao ler a mensagem: “Seu voto foi computado com sucesso”. Um súbito de melancolia atropelada por uma vontade incontrolável de gargalhar bateu no fundo dos meus sentidos entorpecidos. Tinha acabado de participar do maior fenômeno da boçalidade nacional: Big Brother Brasil. E pensar que o zoológico da espécie Homo Sapiens e seus diversos vícios culturais surgiram da comercialização e banalização de uma crítica política. Em 1984 (Do título original Nineteen Eighty-Four), escrito por Eric Arthur Blair, sob o codinome de George Orwell, o Grande Irmão (do original Big Brother) é um arquétipo das autoridades totalitárias onde o Estado é onipresente, e altera a história e o idioma, oprime e tortura o povo com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada. Uma das exigências do regime é a de que os cidadãos deveriam parar o trabalho por dois minutos para a adoração da figura do Grande Irmão, que matinha vigilância 24h através, principalmente, das teletelas (teletelasscreen). Orwell usou de uma metáfora para alertar gerações futuras do perigo que corriam em relação ao poder e as sociedades modernas, pois na leitura da obra, projeta-se imediatamente quando é feita a descrição do Big Brother, a imagem e semelhança de Stalin. Enquanto isso, quase 60 anos depois da publicação de um dos maiores clássicos da literatura, engolimos todas as noites praticamente engasgados, a realidade quase utópica de George Orwell. Mas não é a estupidez política descrita no livro que nos aborrece todas às noites antes de dormir. Nós não somos obrigados a cantar o hino nacional em frente à televisão, sob o risco de ser estilhaçado por um tiro ao errar a letra. Somos obrigados a ouvir a ignorância dos brothers, com suas asneiras cômicas e, ao mesmo tempo, depressivas. Somos obrigados a nos divertir inconscientemente com as macaquices eróticas das sisters, que despejam sua libido na telinha para conseguir a capa da revista da moda ou um papel na novela das oito. O que alivia o desespero de perceber total inutilidade e abstenção de aprendizado é saber que não somos obrigados a coisa nenhuma. Felizmente ou infelizmente, a mesma liberdade que nos sujeita a tamanha chatice, nos permite desligar a televisão e deitar mais cedo para dormir. Exatamente essa liberdade que também nos permite ver, criticar, aceitar, e até mesmo votar em quem será eliminado. Que venha o próximo paredão, lugar onde sempre estará na disputa o nosso bom senso.